terça-feira, 15 de setembro de 2009


Lama sudah aku tak mampir. Kerinduan untuk berbagi kisah tak terbendung. Bukannya aku terlelap dalam tidur, hanya karena aku sibuk menyapa mereka yang melintasi jalanku. Aku tak terantuk karena kata-kata mereka, malah terbangun berjaga bersama bumi dan langit merangkul dalam pelukan kasih setiap insan yang nyasar dijalanku. Ku tatap mereka satu per satu dengan mata DIA yang menciptakan aku dan dalam pelupuk mereka aku menemukan bayangan Cinta Bapa. Sang Khalik yang hadir dalam mereka mengharuskan aku untuk menyapa mereka dengan hati, menghormati mereka dengan jiwa dan merangkul mereka dalam keheningan kalbu. Bersama mereka aku berjalan menuju titik yang sama. Kamu adalah juga salah satu dari mereka. Terima kasih untukmu yang setia menanti aku. Dalam ketidaktahuanmu kapan aku datang, kamu tetap bersenyum ria menyambut aku sebagaimana apa adanya. Salam hangat untukmu kawan dan terima jabat eratku.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Pegadas Na Areia

Uma noite tive um Sonho
Estava a passear na praia com o meu Senhor
Pelo céu escuro passavam cenas da minha vida
Por cada cena, percebi que eram deixados dois pares
De pegadas na areia,
Um que me pertencia
E outro ao meu Senhor
Quando a última cena da minha vida passou perante mim
Olhei para trás para as pegadas na areia
Havia apenas um par de pegadas
Apercebi-me de que eram os momentos mais dificeis
E tristes da minha vida.
Isso sempre me incomodou
E interroguei o Senhor sobre o meu dilema
"Senhor, quando decidi seguir-Te, disseste-me
Que caminharias ao meu lado
e falarias comigo durante todo o caminho.
Mas apercebo-me de que,
durante os momentos mais atormentados da minha vida
Há apenas um par de pegadas.
Não percebo por que razão, quando mais precisei de Ti
Tu me dixaste".
Ele segredou: "Meu precioso filho,
Eu amo-te e nunca te deixarei
nas horas de provação e de sofrimento. Nunca.
quando viste na areia apenas um par de pegadas
Foi porque Eu te carreguei ao colo".
Por: Margaret Fishback Powers

Reflexão Dominical, 28 de Junho de 2009

I Leitura: Sab 1,13-15; 2, 23-24
II Leitura: 2 Cor 8, 7.9, 13-25
Evanglho: Marc 5, 21-43


Irmãs/Irmãos…
As leituras que acabamos de ouvir chamam a nossa atenção para uma só coisa que é a actividade missionária como continuação da obra salvífica de Deus e como tarefa de cada um de nós como cristãos. À luz da mensagem da palavra de hoje, a acção missionária especifica-se no acto de dar a vida aos que não a têm e concretiza-se na actividade de aprofundar a fé.

O livro da Sabedoria que escutamos na primeira leitura ensina-nos que a Criação é portadora de vida e não de morte, porque Deus criou o homem para que viva eternamente. “Deus criou o homem para ser incorruptível e fê-lo à imagem do que Ele é em si mesmo”.
O maior presente que recebemos na nossa existência é precisamente o dom gratuito da vida, tanto física como espiritual. Ambas são fruto de um amor maior que nos precedeu; o de nossos pais e de Deus.

Com efeito, sentimos o amor que Deus nos tem, a sua presença amorosa, em muitas manifestações da convivência humana; família, amigos, vizinhos. Há um reflexo da vida que Ele nos dá, na alegria do amor dos esposos, no bulício e brincadeiras das crianças, no idealismo dos adolescentes e jovens que se abrem à vida e ao amor, na partilha dos amigos, no trabalho em equipa, na solidariedade com os doentes, pobres e marginalizados, no tempo livre e no desporto, etc. Tudo isto faz parte da vida humana, brota da fonte da vida que é Deus, e expressa o amor que Ele nos mostrou em Jesus Cristo.

Mas a vida é uma moeda com duas faces. Frequentemente aparece também a dor e o sofrimento, a depressão e a tristeza, a doença e a morte. Há muita negação da vida no nosso mundo, por causas naturais, umas vezes, e por culpa do homem, outras; guerra e fome, egoísmo e exploração, violência e opressão, ódios e vinganças.

O fenómeno da morte é um facto de todos os dias, como a vida. É nesta situação é que somos chamados a dar a vida aos que não a têm. São Paulo, na segunda leitura fala aos Coríntios nas esmolas que recolheu para ajudar as terras pagãs. Isto quer-nos dizer a nós que o ideal da nossa vida como cristão que vive numa comunidade consiste na justa distribuição dos bens, como condição de vida na justiça, na paz e no amor. Diz-nos São Paulo: “Vos sois ricos em tudo na fé, na eloquência, no conhecimento da doutrina, em toda a espécie de atenções e na caridade que recebestes de nós. Mostrai-vos também ricos em generosidade”. É um apelo missionário para todos nós.

Para São Paulo, esta vida partilhada não se trata de sobrecarregar para aliviar os outros mas sim de procurar a igualdade. O autor do livro da Sabedoria que escutamos hoje mostra-nos como a felicidade consiste não tanto nos bens materiais nem espirituais que partilhamos aos outros mas em fazer a vontade de Deus.

Fazer a vontade Deus e dar a vida pelos outros são características próprias da vida de Cristo. O milagre da ressurreição da filha de Jairo, chefe da sinagoga, a cura da mulher que o tocou e a restituição a vida à menina, que ouvimos o seu relato no Evangelho de hoje, para nos, pôr bem claro que Cristo é o Senhor da vida e da morte, convidando-nos, ao mesmo tempo, para continuarmos esta sua missão salvífica e para nos levantarmos dos nossos sonhos missionários.
A ordem de Jesus à criança morta relatado no Evangelho de hoje, “Talitá qum” que quer dizer “Menina, eu te ordena: Levanta-te” também é dirigida para cada um de nós. Jesus quer que nos levantemos da nossa morte espiritual e do nosso cego de coração, para começar a olhar a vida dos mais carenciados que estão ao nosso lado. Talitá qum” - Eu te ordena: Levanta-te, diz o Senhor.

No clima festivo da solenidade do nosso padroeiro São Pedro, vamos procurar viver a nossa fé missionária, seguindo e vivendo o espírito da vida de São Pedro, a vida que está em contacto permanente com próprio Cristo, imitando a sua sensibilidade da fé em relação ao amor de Deus para a humanidade. Com São Pedro, levantemo-nos e vivamos a nossa fé em Cristo fonte da vida e da morte.


quinta-feira, 21 de maio de 2009

Pentecostes, Festa da Acção de Graças



A Eucaristia que estamos a celebrar, é uma celebração da acção de graças, por Deus ter manifestado o Seu plenitude do amor realizado no sacrifício de Cristo morto e ressuscitado. Também é um momento de nós agradecermos pelo dom da nossa vida, por esta união e fraternidade e pela vocação de cada um de nos. Unidos nesta alegria de Pentecostes, elevemos o nosso agradecimento, deixando que o Espírito do Senhor sopre sobre nós e nos transforme.

Pentecostes, historicamente, é uma celebração de louvor e da acção de graças. Em grego, diz-se “Quinquagésima”-dia depois de Páscoa. Os Judeus chamam-lhe festa das semanas. Na cultura hebraica, esta festa realiza-se sete semanas depois de pascoa. Era uma festa em que se ofereciam a Deus as primícias das colheitas, num gesto de acção de graças. Mais tarde, os rabinos também lhe deram o sentido de comemoração de promulgação da lei do Sinai.
Na linguagem comum da nossa fé e na fórmula teológica e bíblica, a solenidade de Pentecostes é uma celebração em que a Igreja se recorda o dia do seu nascimento com a vinda do Espírito Santo sobre a nossa Senhora e os Apóstolos. Como membro da Igreja, e como a Igreja “Apostólica” que somos, vamos, portanto, elevar os nossos louvores pelo dom da nossa fé, pois, sabemos que, ser cristão não é uma opção nossa, mas, sim, é uma vocação, oriundo de Deus.

Neste clima festivo da acção de graças ou Pentecostes, coroa do ciclo de Páscoa, as leituras que acabamos de ouvir interpelam e convidam-nos para uma nova vida - para nascer e renascermos continuamente. Nascemos para a vida no Espírito e, renascemos para o projecto de Deus, procurando falar a linguagem do Espírito para o mundo de hoje.

Nascer para a vida no Espírito leva-nos ao novo princípio de acção que visa a vida. O Paráclito realiza nos apóstolos e nos discípulos de Jesus uma verdadeira transformação. A primeira leitura relatou-nos este facto. Eram homens medrosos, fracos, sem compreensão dos mistérios, e sem audácia. Com o Espírito, tornam-se possuídos pelo fogo divino, homens audazes, inteligentes, com fortaleza, sem medo. Começam a pregar o Evangelho, a ser perseguidos por causa de Jesus e da sua doutrina, mas nada nem ninguém os demove. O Espírito Santo é devorante a alma da Igreja, a força dinamizadora da sua acção apostólica, e é o grande impulsionador da graça, da santidade, da renovação pessoal e comunitária. Cada um de nós, como baptizado, tem em si mesmo, no santuário de seu interior o Espírito Santo. Somos templos vivos da Sua presença. A presença ou a habitação deste Espírito no espírito de cada um de nós e de cada cristão assinala também a pertença verdadeiramente cristã. Renascer para o projecto de Deus, por sua vez, é o fruto do nosso permanecer e da nossa vivência com Deus, revivendo a sua presença em nos.

Na dinâmica da missão da Igreja, o Espírito Santo assume o papel muito importante. A respeito disto, o Concílio Vaticano II salienta que o Espírito Santo é a Protagonista, a Alma e o motor da missão da Igreja. É neste contexto que podemos perceber mais uma vez àquilo que a primeira leitura nos referiu hoje, isto é, o povo reunido pelo Espírito de Jesus, torna-se epifania de Deus, proclamando suas maravilhas, levando o projecto de Deus a todos os povos.

Levar e realizar o projecto de Deus no nosso mundo de hoje não tem sido fácil. Exige da nossa parte uma grande responsabilidade e capacidade de traduzir a linguagem do Espírito no meio do mundo que por vezes parece-nos está muito dividido, falta da paz e carenciado do amor. Mas Jesus, no meio dessas realidades caóticas que nos desafiam, promete-nos a presença de um companheiro e Mestre fiel. Ele não vai nos deixar como órfãos. O Evangelho de S. João, 14, 1-26 diz; “Não vós deixarei órfãos…Eu voltarei a vós…fui-vos revelando estas coisas enquanto tenho permanecido convosco, mas o Paráclito, o Espírito Santo que o Pai enviará a meu nome, essa é que vos ensinará tudo”.

Esta festa da vinda do Espírito Santo dá-nos, portanto, a certeza de que não estamos sozinhos na nossa missão. Cristo cumpriu a sua promessa, enviando-nos o Seu Espírito e esse, vai nós indicar e ensinar caminhos para podermos chegar e traduzir a linguagem do amor no mundo de hoje, e acalma-nos, ao mesmo tempo, das nossas preocupações com a sua própria palavra “A paz esteja convosco”.

Esta saudação da paz que encontramos no Evangelho de hoje diz o Papa Bento XVI, não é uma simples saudação, mas sim, o dom da paz prometida que foi conquistada por Jesus ao preço do seu sangue e também é uma ponte que Ele lança entre o céu e a terra. Nesta ponte sempre juntamente com Ele, também devemos alcançar aqueles que precisam de nós. Aqui, consiste a dimensão missionário da solenidade de Pentecostes que estamos a celebrar.
A característica missionária desta festa, está sublinhada também na própria palavra de Jesus “Assim como o Pai me enviou também eu vos envio a vós”. Jesus com este envio, deseja que a sua missão continue através dos Apóstolos e seus sucessores. É a Igreja “Apostólica”, somos nos, que se perfila. Como o Senhor saiu do pai e nos doou luz, vida e amor, assim a missão deve continuamente pôr-nos em movimento, tornar-nos inquietos, para levar a quem sofre, a quem está em dúvida, e também a quem hesita, a alegria de Cristo. Para que isto aconteça e para que a Boa nova chegue ao seu destino, é preciso que, nós, a Igreja apostólica, e agentes pastorais vivamos sempre no espaço do sopro de Jesus Cristo, a receber a vida d’Ele, de modo que Ele inspire em nós a vida autêntica, a vida da qual morte alguma nos pode privar.

A santidade pessoal de Santo Arnoldo Janssen e de São José Freinádemetz, fundador e missionário itinerante na China dos Verbitas, e o sucesso nas suas actividades missionárias é consequência do seu permanecer em Deus, resultado da sua abertura ao Espírito Santo e, fruto da sua confiança na providência de Deus trinitário. Nos, porém, que bebendo da mesma fonte da espiritualidade arnoldina, deixamos que a nossa vida e a nossa missão seja cativada, conduzida e transformada pelo mesmo Espírito que fez do Arnoldo Janssen e do José Freinádemetz santos de Deus e modelos dos homens.

Regresso dum peregrino perdido


Qeridos leitores, venho de novo com o novo espírito. Depois de muito tempo, apareço-me de novo e desta vez, queria-vós saudar com um abraço de amigo. Queria que este espaço continuasse a ser uma sombra para ti onde podes respirar o ar novo cheio de amor e de amizade. Se calhar alguem-me perguntou "onde é que tenho andado e que tenho feito?". Bem!!, recuei-me para programmar a minha vida e não tenho feito algo de especial. Encontro-me de novo em Portugal, particularmente na parte sul deste país. Bem haja!