A Eucaristia que estamos a celebrar, é uma celebração da acção de graças, por Deus ter manifestado o Seu plenitude do amor realizado no sacrifício de Cristo morto e ressuscitado. Também é um momento de nós agradecermos pelo dom da nossa vida, por esta união e fraternidade e pela vocação de cada um de nos. Unidos nesta alegria de Pentecostes, elevemos o nosso agradecimento, deixando que o Espírito do Senhor sopre sobre nós e nos transforme.
Pentecostes, historicamente, é uma celebração de louvor e da acção de graças. Em grego, diz-se “Quinquagésima”-dia depois de Páscoa. Os Judeus chamam-lhe festa das semanas. Na cultura hebraica, esta festa realiza-se sete semanas depois de pascoa. Era uma festa em que se ofereciam a Deus as primícias das colheitas, num gesto de acção de graças. Mais tarde, os rabinos também lhe deram o sentido de comemoração de promulgação da lei do Sinai.
Na linguagem comum da nossa fé e na fórmula teológica e bíblica, a solenidade de Pentecostes é uma celebração em que a Igreja se recorda o dia do seu nascimento com a vinda do Espírito Santo sobre a nossa Senhora e os Apóstolos. Como membro da Igreja, e como a Igreja “Apostólica” que somos, vamos, portanto, elevar os nossos louvores pelo dom da nossa fé, pois, sabemos que, ser cristão não é uma opção nossa, mas, sim, é uma vocação, oriundo de Deus.
Na linguagem comum da nossa fé e na fórmula teológica e bíblica, a solenidade de Pentecostes é uma celebração em que a Igreja se recorda o dia do seu nascimento com a vinda do Espírito Santo sobre a nossa Senhora e os Apóstolos. Como membro da Igreja, e como a Igreja “Apostólica” que somos, vamos, portanto, elevar os nossos louvores pelo dom da nossa fé, pois, sabemos que, ser cristão não é uma opção nossa, mas, sim, é uma vocação, oriundo de Deus.
Neste clima festivo da acção de graças ou Pentecostes, coroa do ciclo de Páscoa, as leituras que acabamos de ouvir interpelam e convidam-nos para uma nova vida - para nascer e renascermos continuamente. Nascemos para a vida no Espírito e, renascemos para o projecto de Deus, procurando falar a linguagem do Espírito para o mundo de hoje.
Nascer para a vida no Espírito leva-nos ao novo princípio de acção que visa a vida. O Paráclito realiza nos apóstolos e nos discípulos de Jesus uma verdadeira transformação. A primeira leitura relatou-nos este facto. Eram homens medrosos, fracos, sem compreensão dos mistérios, e sem audácia. Com o Espírito, tornam-se possuídos pelo fogo divino, homens audazes, inteligentes, com fortaleza, sem medo. Começam a pregar o Evangelho, a ser perseguidos por causa de Jesus e da sua doutrina, mas nada nem ninguém os demove. O Espírito Santo é devorante a alma da Igreja, a força dinamizadora da sua acção apostólica, e é o grande impulsionador da graça, da santidade, da renovação pessoal e comunitária. Cada um de nós, como baptizado, tem em si mesmo, no santuário de seu interior o Espírito Santo. Somos templos vivos da Sua presença. A presença ou a habitação deste Espírito no espírito de cada um de nós e de cada cristão assinala também a pertença verdadeiramente cristã. Renascer para o projecto de Deus, por sua vez, é o fruto do nosso permanecer e da nossa vivência com Deus, revivendo a sua presença em nos.
Na dinâmica da missão da Igreja, o Espírito Santo assume o papel muito importante. A respeito disto, o Concílio Vaticano II salienta que o Espírito Santo é a Protagonista, a Alma e o motor da missão da Igreja. É neste contexto que podemos perceber mais uma vez àquilo que a primeira leitura nos referiu hoje, isto é, o povo reunido pelo Espírito de Jesus, torna-se epifania de Deus, proclamando suas maravilhas, levando o projecto de Deus a todos os povos.
Levar e realizar o projecto de Deus no nosso mundo de hoje não tem sido fácil. Exige da nossa parte uma grande responsabilidade e capacidade de traduzir a linguagem do Espírito no meio do mundo que por vezes parece-nos está muito dividido, falta da paz e carenciado do amor. Mas Jesus, no meio dessas realidades caóticas que nos desafiam, promete-nos a presença de um companheiro e Mestre fiel. Ele não vai nos deixar como órfãos. O Evangelho de S. João, 14, 1-26 diz; “Não vós deixarei órfãos…Eu voltarei a vós…fui-vos revelando estas coisas enquanto tenho permanecido convosco, mas o Paráclito, o Espírito Santo que o Pai enviará a meu nome, essa é que vos ensinará tudo”.
Esta festa da vinda do Espírito Santo dá-nos, portanto, a certeza de que não estamos sozinhos na nossa missão. Cristo cumpriu a sua promessa, enviando-nos o Seu Espírito e esse, vai nós indicar e ensinar caminhos para podermos chegar e traduzir a linguagem do amor no mundo de hoje, e acalma-nos, ao mesmo tempo, das nossas preocupações com a sua própria palavra “A paz esteja convosco”.
Esta saudação da paz que encontramos no Evangelho de hoje diz o Papa Bento XVI, não é uma simples saudação, mas sim, o dom da paz prometida que foi conquistada por Jesus ao preço do seu sangue e também é uma ponte que Ele lança entre o céu e a terra. Nesta ponte sempre juntamente com Ele, também devemos alcançar aqueles que precisam de nós. Aqui, consiste a dimensão missionário da solenidade de Pentecostes que estamos a celebrar.
A característica missionária desta festa, está sublinhada também na própria palavra de Jesus “Assim como o Pai me enviou também eu vos envio a vós”. Jesus com este envio, deseja que a sua missão continue através dos Apóstolos e seus sucessores. É a Igreja “Apostólica”, somos nos, que se perfila. Como o Senhor saiu do pai e nos doou luz, vida e amor, assim a missão deve continuamente pôr-nos em movimento, tornar-nos inquietos, para levar a quem sofre, a quem está em dúvida, e também a quem hesita, a alegria de Cristo. Para que isto aconteça e para que a Boa nova chegue ao seu destino, é preciso que, nós, a Igreja apostólica, e agentes pastorais vivamos sempre no espaço do sopro de Jesus Cristo, a receber a vida d’Ele, de modo que Ele inspire em nós a vida autêntica, a vida da qual morte alguma nos pode privar.
A característica missionária desta festa, está sublinhada também na própria palavra de Jesus “Assim como o Pai me enviou também eu vos envio a vós”. Jesus com este envio, deseja que a sua missão continue através dos Apóstolos e seus sucessores. É a Igreja “Apostólica”, somos nos, que se perfila. Como o Senhor saiu do pai e nos doou luz, vida e amor, assim a missão deve continuamente pôr-nos em movimento, tornar-nos inquietos, para levar a quem sofre, a quem está em dúvida, e também a quem hesita, a alegria de Cristo. Para que isto aconteça e para que a Boa nova chegue ao seu destino, é preciso que, nós, a Igreja apostólica, e agentes pastorais vivamos sempre no espaço do sopro de Jesus Cristo, a receber a vida d’Ele, de modo que Ele inspire em nós a vida autêntica, a vida da qual morte alguma nos pode privar.
A santidade pessoal de Santo Arnoldo Janssen e de São José Freinádemetz, fundador e missionário itinerante na China dos Verbitas, e o sucesso nas suas actividades missionárias é consequência do seu permanecer em Deus, resultado da sua abertura ao Espírito Santo e, fruto da sua confiança na providência de Deus trinitário. Nos, porém, que bebendo da mesma fonte da espiritualidade arnoldina, deixamos que a nossa vida e a nossa missão seja cativada, conduzida e transformada pelo mesmo Espírito que fez do Arnoldo Janssen e do José Freinádemetz santos de Deus e modelos dos homens.
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