Ambientação:
No baptismo o homem assume a sua condição de viver livre e como irmão, aceitando viver de Cristo (Evangelho); deixa-se capacitar para viver como filho da luz (2ª leitura), e é consagrado com a unção real (1ª leitura). Neste domingo, celebra-se o segundo escrutínio, isto é, oração da comunidade sobre os eleitos, para iluminação e purificação.
A Palavra de hoje:
1 Samuel 16, 1b.4a.6-7.10-13a, Efésios 5, 8-14, João 9, 1-41
1 Samuel 16, 1b.4a.6-7.10-13a, Efésios 5, 8-14, João 9, 1-41
Meditação:
- 1 Samuel 16, 1b.4a.6-7.10-13a
Com a unção de David a realeza passa à tribo de Judá: cumpre-se assim a predição de Jacob no seu leito de morte, vendo o futuro das diversas tribos (cf. Gen 49, 8-12). Também o ancião Samuel deve aprender a olhar com os olhos de Deus. Pois o Senhor “viu” (como indica literalmente o v.1b) entre os filhos de Jessé, um rei segundo a sua vontade e manda o profeta consagrá-lo. Como conhecer entre os jovens que desfilam diante dele o eleito de Deus? Samuel “vê” as qualidades do primogénito parecidas às de Saul, mas o Senhor indica outro critério de discernimento: o “ver” de Deus é distinto do “ver” humano (v. 7 no original), porque Deus olha ao coração, não ao exterior.
De acordo com este olhar divino, Samuel descarta os filhos mais velhos de Jessé (vv.8-10) e procede logo, sem duvidar, à unção do mais novo, sem ter em consideração o seu pai (v. 12). Sobre este “pequeno” se pousará de modo estável (v. 13b) o Espírito do Senhor, esse Espírito que só de modo ocasional tinha irrompido nos Juízes e que abandonou definitivamente a Saul (v.14), repudiado por Deus por causa da sua orgulhosa desobediência.Meditação
De acordo com este olhar divino, Samuel descarta os filhos mais velhos de Jessé (vv.8-10) e procede logo, sem duvidar, à unção do mais novo, sem ter em consideração o seu pai (v. 12). Sobre este “pequeno” se pousará de modo estável (v. 13b) o Espírito do Senhor, esse Espírito que só de modo ocasional tinha irrompido nos Juízes e que abandonou definitivamente a Saul (v.14), repudiado por Deus por causa da sua orgulhosa desobediência.Meditação
- João 9, 1-41
A narração do milagre do cego de nascença alcança todo o seu alcance teológico no contexto em que aparece: a festa das Tendas (Jo 7 – 10). Jesus revela-se a “luz do mundo” (8, 12), suscitando a consequente polémica com os fariseus. O milagre acontece nas imediações do templo. Os discípulos fazem uma pergunta: Quem pecou? O cego de nascença nada pede. É Jesus que o olha e toma a iniciativa de ungir-lhe os olhos.
O texto aborda um tema fundamental: a teologia da retribuição. Se alguém sofre é porque alguém pecou. Jesus afirma claramente: “não foi um pecado seu nem de seus pais”. A cegueira (sofrimento) indica mais claramente a situação do homem. Todos somos cegos de nascença. Todos estamos “enfermos” de uma enfermidade tão grave que não nos restam forças para recorrer ao único que pode curar.
A cura, a salvação é iniciativa de Jesus. A sua acção faz lembrar o relato da primeira Criação (cf. Gen. 2, 7; o barro, aplicado agora aos olhos: v.6). Para que o homem possa ver a luz, precisa-se de uma nova criação. Jesus dá uma ordem ao cego de nascença que, ao contrário de Adão, obedece. No cego de nascença vai-se dando um processo de fé. Vejamos os passos deste caminho para a fé.
1 – No primeiro encontro com Jesus, o cego de nascença não sabe quem é Jesus, mas obedece às suas palavras: “Vai, lava-te na piscina de Siloé”v.7 (Siloé, quer dizer enviado). Ir no caminho indicado.
2- Na surpresa e dúvida dos seus conhecidos, face à mudança que nele aconteceu, ele reafirma a sua identidade: “sou eu mesmo” v.9. e responde às perguntas sobre quem o curou e diz que foi esse homem que se chama Jesus. Assumir-se diante dos vizinhos e conhecidos.
3 - Depois levaram-no aos fariseus, representantes da religião, diante dos quais tem que responder de novo às perguntas: como que ficastes a ver? Neste momento ele tem a coragem de contradizer os chefes da religião e afirma que Jesus vem de Deus e é um profeta (v.16-17). Assumir-se diante dos representantes da religião.
4 - No passo seguinte é a família que tem que fala e que se nega por medo. Dizem aos fariseus para perguntarem ao próprio que já tem idade para responder. Assumir-se diante da família.
5 - Expulsam-no da sinagoga. Assumir o sofrimento por fidelidade
6 - Jesus ouviu dizer que o tinham expulsado e quando o encontrou disse-lhe: tu crês no Filho do homem? Receber a graça do segundo encontro com Jesus
7 - Ele respondeu: E quem é Senhor, para eu crer nele? Disse-lhe Jesus: Já o vistes. È aquele que está a falar contigo. Então exclamou. Eu Creio, Senhor! (vv 35-38) Professar a fé.
Perguntas para reflexão:
O texto aborda um tema fundamental: a teologia da retribuição. Se alguém sofre é porque alguém pecou. Jesus afirma claramente: “não foi um pecado seu nem de seus pais”. A cegueira (sofrimento) indica mais claramente a situação do homem. Todos somos cegos de nascença. Todos estamos “enfermos” de uma enfermidade tão grave que não nos restam forças para recorrer ao único que pode curar.
A cura, a salvação é iniciativa de Jesus. A sua acção faz lembrar o relato da primeira Criação (cf. Gen. 2, 7; o barro, aplicado agora aos olhos: v.6). Para que o homem possa ver a luz, precisa-se de uma nova criação. Jesus dá uma ordem ao cego de nascença que, ao contrário de Adão, obedece. No cego de nascença vai-se dando um processo de fé. Vejamos os passos deste caminho para a fé.
1 – No primeiro encontro com Jesus, o cego de nascença não sabe quem é Jesus, mas obedece às suas palavras: “Vai, lava-te na piscina de Siloé”v.7 (Siloé, quer dizer enviado). Ir no caminho indicado.
2- Na surpresa e dúvida dos seus conhecidos, face à mudança que nele aconteceu, ele reafirma a sua identidade: “sou eu mesmo” v.9. e responde às perguntas sobre quem o curou e diz que foi esse homem que se chama Jesus. Assumir-se diante dos vizinhos e conhecidos.
3 - Depois levaram-no aos fariseus, representantes da religião, diante dos quais tem que responder de novo às perguntas: como que ficastes a ver? Neste momento ele tem a coragem de contradizer os chefes da religião e afirma que Jesus vem de Deus e é um profeta (v.16-17). Assumir-se diante dos representantes da religião.
4 - No passo seguinte é a família que tem que fala e que se nega por medo. Dizem aos fariseus para perguntarem ao próprio que já tem idade para responder. Assumir-se diante da família.
5 - Expulsam-no da sinagoga. Assumir o sofrimento por fidelidade
6 - Jesus ouviu dizer que o tinham expulsado e quando o encontrou disse-lhe: tu crês no Filho do homem? Receber a graça do segundo encontro com Jesus
7 - Ele respondeu: E quem é Senhor, para eu crer nele? Disse-lhe Jesus: Já o vistes. È aquele que está a falar contigo. Então exclamou. Eu Creio, Senhor! (vv 35-38) Professar a fé.
Perguntas para reflexão:
- Como era vista a doença no tempo de Jesus?- Como vai crescendo na fé o cego de nascença?- Olhando para este texto que dificuldades já enfrentastes para acreditar em Jesus?- De que cegueira necessitamos ser curados para nos tornarmos uma ver dadeira comunidade de irmãos e irmãs, filhos e filhas da luz?
- A Palavra torna-se oração - (Oração composta pelo Pe. Arnaldo e rezada cada 15 minutos por todos os confrades)
P: Deus verdade eterna,
A: Cremos em vós.
P: Deus, nossa força e salvação,
A: esperamos em vós.
P: Deus, bondade infinita
A: Amamo-vos de todo o coração
P: Enviastes o Verbo, Salvador do mundo
A: Fazei que n’Ele sejamos um.
P: Infundi em nós e Espírito do Filho,
A: Para que glorifiquemos o Vosso nome. Ámen.
Sem comentários:
Enviar um comentário